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Mercado de geração solar distribuída pode contribuir para retomada econômica do Rio Grande do Sul

Por Ricardo Casarin

A fonte solar fotovoltaica pode contribuir para a retomada econômica do Rio Grande do Sul no momento pós-pandemia, afirmou a coordenadora regional da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Mara Schwengber. A fala foi feita durante webinar promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do governo estadual (SEMA-RS).

“No momento pós-pandemia, em que precisamos de uma retomada econômica e o estado precisa de investimentos, somente em geração solar distribuída já foram criados 13 mil empregos. A fonte já trouxe R$ 2,3 bilhões em investimentos da iniciativa privada e R$ 619 milhões de arrecadação ao Rio Grande do Sul”, destacou a coordenadora.

Segundo o último levantamento da ABSOLAR, o Rio Grande do Sul ocupa a segunda colocação no ranking estadual de geração solar distribuída, com 463,9 MW, o que representa 12,5% da potência instalada no país. “Se a fonte tem tamanha importância e o estado se encontra em 2º lugar, com potencial para sempre estar entre os primeiros, nós precisamos de apoio do governo estadual em algumas pautas”, disse Mara.

“Uma questão que estamos tratando é do ICMS na TUSD [tarifa de uso do sistema de distribuição], que tem interferido no payback. Essa é uma tributação que não acontece em todos os estados. Também temos discutido a isenção do ICMS em sistemas de 1 MW a 5 MW, que é uma frente que o governo e a secretaria têm puxado junto com a ABSOLAR”, apontou a coordenadora.

Ela assinalou que os benefícios que a fonte traz para a região devem ser levados em conta nas discussões de políticas públicas. “Se a ANEEL [Agência Nacional de Energia Elétrica] entende que o empoderamento do consumidor, a demanda crescente de eletricidade e a sustentabilidade são os pontos que movem a agência, quero dizer que tudo isso também move nosso setor. Nós precisamos de segurança jurídica e apoio governamental.”

“É preciso olhar para a quantidade de energia que cada pequeno consumidor de micro e minigeração distribuída está produzindo, o quanto está economizando na conta e quanto está investindo com esse recurso em sua região. Qual a verdadeira interferência da fonte e quanto ela contribui para o desenvolvimento regional. Precisamos olhar para tudo isso com carinho e seguir trabalhando em conjunto pra trazer mais investimentos ao Rio Grande do Sul.”

Fonte: Portal Solar.

MARA ANDREA SCHWENGBER

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