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Futuro da energia: confira as tendências

É natural fantasiar sobre o futuro e fazer previsões sobre o que poderemos ver em algumas décadas (quem sabe, automóveis voadores ou skates voadores?).

Já temos uma série de novas tecnologias que vão melhorar nos próximos anos e devem se tornar extremamente comuns até 2050.

Se vimos tantas mudanças dramáticas nos últimos 35 anos, é emocionante pensar no que haverá de novo no futuro da energia, mesmo que algumas das perspectivas sejam sombrias.

Confira nas linhas abaixo as tendências que irão moldar o futuro da energia.

Mercado livre de energia e a descentralização

O futuro do mercado livre de energia não pode ser discutido sem considerar o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Isso porque reflete a evolução do mercado, que entrega mais sustentabilidade, economia, autonomia, acessibilidade e liberdade tanto para as empresas quanto para o público em geral (entre muitos outros benefícios).

Não é à toa que, à medida que o mercado contratual regulado diminui, o mercado livre de energia cresce em popularidade: o ACL consome cerca de 30% da energia gerada no Brasil, embora esse número ainda seja pequeno quando comparado a outros países.

Estamos na penúltima posição no Ranking Internacional de Liberdade de Energia Elétrica, segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (ABRACEEL).

Fontes renováveis

Em comparação com outras nações, a matriz energética do Brasil já é extremamente flexível, e os investimentos em fontes limpas e técnicas vêm aumentando, introduzindo novas soluções de abastecimento.

O fato é que, além da hidroeletricidade, a abertura do mercado livre contribui para a busca e expansão de outras fontes de energia no país, como solar e eólica, e, olhando para o futuro, fica claro que a sustentabilidade continuará ser um tema quente em encontros entre empresários, consumidores e geradores.

A aprovação do PL 5829, sobre o desenvolvimento do Marco Legal do GD, fortaleceu a diversificação da matriz energética brasileira, que dá suporte ao sistema diante de um problema hídrico, por exemplo.

Enfim, prevê-se que outras fontes de energia renovável (solar, eólica e biomassa) substitua gradualmente as usinas hidrelétricas.

Automóveis elétricos e a descarbonização

Apesar dos obstáculos, a evolução dos automóveis elétricos teve ramificações positivas, tornando-se um dos investimentos mais esperados. É um período de rápidas mudanças na mobilidade urbana que exige um foco nos avanços tecnológicos.

Os veículos elétricos podem ser uma maneira substancial de reduzir as emissões de poluição no céu, ainda que lentamente.

A ideia é que os automóveis movidos a combustão deixem de existir nas estradas assim que os governos implantarem a infraestrutura para garantir o fornecimento de veículos elétricos.

Antes de realmente mudar a fabricação de automóveis, é fundamental falar sobre a matriz energética e a integração da rede de abastecimento, pois é importante saber se as fontes energéticas estão de acordo com o objetivo e se conseguirão fornecer energia suficiente.

Trabalhar com eficiência energética e garantir que as iniciativas de descarbonização tenham mais sucesso serão fundamentais para a modernização do setor.

Atualização/retrofit de equipamentos: modernizar para economizar

Por meio de ferramentas integradas de monitoramento e gestão, novas tecnologias e digitalização de processos permitem que o setor faça uso mais eficiente de energia e utilidades.

O problema é que a tecnologia antiquada impede a integração dessas tecnologias, que auxiliam os gestores de energia no monitoramento e controle de uso e variáveis.

Com isso, os parques industriais estão cada vez mais atualizando suas máquinas, investindo em novos ativos ou adaptando equipamentos existentes.

O uso de água também está sendo reduzido no setor industrial por meio de mudanças nos processos industriais e da identificação de oportunidades, como aumento da produção de vapor nas caldeiras e otimização do alto-forno.

Uma medida utilizada nas indústrias química, petroquímica, automotiva, papel e celulose foi o uso da modelagem energética de caldeiras.

Por fim, essas são atualizações importantes que a indústria deve fazer em algum momento para acompanhar a evolução do mercado e se manter produtiva e competitiva.

Inteligência de dados para decisões assertivas

A Inteligência Artificial (IA) é uma das tendências mais empolgantes da indústria de manufatura.

Amplamente usado em outras indústrias, possui um enorme potencial na indústria, principalmente na otimização e automação das operações, o que impacta diretamente na conexão com o cliente.

É viável cruzar dados, detectar tendências de consumo, prever predisposições e gerar análises e relatórios muito mais precisos por meio do desenvolvimento de sistemas com tecnologia IoT e inteligência de dados.

Essas soluções tornaram-se indispensáveis para alcançar melhores resultados de uma gestão de energia planejada e mais eficaz. São tecnologias que permitem o processamento de grandes quantidades de dados e auxiliam na tomada de decisões com confiança.

Talvez uma das tendências mais importantes seja permitir a implantação de outras novas tecnologias que virão, além de permitir que quase tudo seja conectado à internet, resultando em total integração de fábrica.

Armazenamento de energia e sistemas fotovoltaicos

Ainda pensando em carros elétricos, surge a questão de como carregaríamos os carros de uma cidade, pois é necessária uma quantidade significativa de energia para permitir uma movimentação segura.

As tecnologias utilizadas no processo permitiram o desenvolvimento de baterias com maior durabilidade e capacidade de armazenamento, reduzindo custos e permitindo que as pessoas abasteçam integralmente, muitas vezes em seus próprios negócios.

Este contexto inclui também os sistemas fotovoltaicos. Com isso, será possível promover o uso de fontes de energia solar e as usinas se tornarão mais duráveis e eficientes.

Os painéis solares em sistemas fotovoltaicos criam eletricidade que é fornecida diretamente aos consumidores ou armazenada em baterias de longa duração.

Por ser uma fonte limpa, renovável e abundante, é um meio sustentável para garantir o fornecimento de energia.

Hidrogênio verde

O hidrogênio Verde tem se mostrado uma opção interessante de geração de energia para vários países, conforme detalhado nos livros anteriores da Panorama Comerc.

Essa tecnologia acaba de receber financiamento e as perspectivas são positivas, pois é fonte de valor econômico, social e ambiental.

Por ser feito através da eletrólise da água em um processo químico, não produz emissões de carbono. Em termos de oferta de automóveis, é a promessa de substituição dos derivados de petróleo.

Embora a molécula final seja sempre a mesma, o método de fabricação é o que dá nome a esse novo combustível. O hidrogênio verde é produzido neste exemplo dividindo a molécula de água com uma corrente elétrica gerada a partir de uma fonte de energia sustentável.

O fornecimento de caminhões elétricos é um exemplo perfeito do potencial do H2.

Por isso, abastecer a bateria diretamente da tomada levaria horas, mas com o hidrogénio tudo aconteceria em questão de minutos.

Essa diversidade de fontes de energia renovável alterará o setor elétrico, tornando a geração global significativamente menos prejudicial ao meio ambiente e mais econômica e dinâmica para os clientes.

Certificação ISO 50001

As empresas que conquistaram a certificação ISO 50001 se destacam no mercado por serem reconhecidas por seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e seus esforços para reduzir custos por meio da redução da quantidade de energia utilizada na fabricação.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os encargos e tarifas setoriais respondem por 38% do que é cobrado na conta de energia, e a energia é a principal preocupação de 83% dos executivos.

Esses números levaram o setor industrial a considerar estratégias para reduzir os custos de consumo de energia.

A certificação ISO 50001 é uma das opções oferecidas, e é uma tendência que deve crescer no ambiente corporativo nos próximos anos.

As empresas podem usar a regra para realizar medidas de eficiência energética para melhorar seu desempenho em termos de uso e consumo de energia.

Além disso, ao estimular a adoção de um sistema de gestão de energia, a certificação busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Esses sistemas incentivam a conservação e otimização de energia. As empresas que instalam sistemas de gestão de energia e recebem o credenciamento são reconhecidas globalmente por sua eficiência energética.

Agora que você conhece as tendências da energia, entre em contato com a Solled Energia e adquira o melhor serviço de energia solar para o seu negócio!

MARA ANDREA SCHWENGBER

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