Ser sustentável sempre foi o objetivo da família Martini em relação aos seus negócios. Com quase 44 anos de história, a Transportes Martini, de Santa Cruz do Sul, especializada no transporte de contêineres, especificamente de tabaco para exportação, é administrada pelos irmãos Jean e Stevan Martini. Ela é uma das diversas empresas que estão cada vez mais focadas em atitudes que as tornam sustentáveis. O investimento em energia solar vem ao encontro disso. A história de energia desta semana é outra trajetória inspiradora, que encontrou na inovação diversas formas de economia.
A história da empresa teve início com o pai dos empresários, Selso José Martini, que foi caminhoneiro e, atualmente, presta consultoria ao negócio da família. Com uma filial em Rio Grande, em funcionamento há quase dez anos, a Transportes Martini conta com 15 funcionários, sendo 10 motoristas. Em Santa Cruz do Sul, a redução de custo com energia elétrica foi o fator principal para o investimento em energia solar, através dos painéis fotovoltaicos.
Com investimento em equipamento de energia solar e caminhões mais econômicos e sustentáveis, que geram menos poluentes para ao meio ambiente, a transportadora aposta na inovação de olho na economia. Conforme Jean, as ações sustentáveis do negócio vão ao encontro das modificações que estão ocorrendo no mercado, em que as empresas buscam cada vez mais fornecedores que possuem uma política de mudanças climáticas, que estão preocupadas com o meio ambiente. “Aqui temos a reutilização de materiais recicláveis, o uso consciente de luz elétrica, separação de lixo e a utilização de composteira”, destaca Jean.
As placas solares estão instaladas na Transportes Martini, desde maio de 2016, e já possibilita ao empreendimento comemorar o retorno do investimento. Como reconhecimento pela geração de energia própria, no mês de maio, a transportadora ganhou o Selo Solar, iniciativa do Instituto Ideal, que confirma ser uma empresa com energia renovável e que gera baixo impacto ao meio ambiente. “O investimento nas placas de geração de energia solar foi uma decisão acertada. Estamos muito satisfeitos”, diz Jean.
A média de gasto com energia elétrica na empresa e nas residências dos irmãos ficava em torno de R$ 1,7 mil. Com as placas solares, a economia fica em torno de 85% ou mais. Entre os planos para o futuro está manter a estrutura existente, pois a aquisição das placas fotovoltaicas é considerada pelos Martini uma poupança, um investimento em que não é preciso se preocupar com gastos a mais.
Especialista em Gestão de Pessoas e Gestão Estratégica.
MBA em Marketing.
CEO e líder da Solled Energia e WG Energia.
Coordenadora Estadual / RS da ABSOLAR (Associação Brasileira de Engenharia Solar).
Conselheira RS Solar e Fundadora do Grupo G5 Solar.
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